Câmara de Viana avança com projeto de reabilitação urbana para a Cidade Norte

O Município de Viana do Castelo anunciou ontem a aprovação, pelo executivo municipal, do período de discussão pública para o Projeto de Operação de Reabilitação Urbana (ORU) sistemática da Área de Reabilitação Urbana (ARU) da Cidade Norte. Numa nota à imprensa, a autarquia refere que este período de discussão pública terá a duração de 20 dias úteis, após o quinto dia útil a seguir à publicação do aviso em Diário da República. A execução da Operação de Reabilitação Urbana implicará um investimento de quase 86 milhões de euros, prevê a câmara, sendo 40,35 milhões de investimento público e 45,56 milhões de euros de investimento privado. Com este projeto, a autarquia quer envolver não só a reabilitação do edificado, mas também a qualificação das infraestruturas, dos equipamentos, dos espaços verdes e urbanos de utilização coletiva. «Relativamente à execução das ações previstas, considerou-se que deveria ser dada prioridade às intervenções de reabilitação do espaço público, através das obras de pavimentação, infraestruturação e reperfilamento de arruamentos e do tratamento e pedonalização de largos, na sua grande maioria previstas para os primeiros cinco anos, dado o seu caráter indutor de atividade económica, nomeadamente de investimento privado em reabilitação, de revitalização comercial e de atração turística», assinala. A Área de Reabilitação Urbana da Cidade Norte tem vindo a ser alvo de intervenção pública municipal, em infraestruturação, arranjo de espaço público e infraestruturação, construção e reabilitação de equipamentos públicos. «Desde 2012, a execução destas ações de iniciativa pública proporcionou à cidade um período de investimento que suportou a construção de obras de requalificação do espaço público, a construção de novos equipamentos públicos e a reabilitação de existentes», refere a câmara. Durante este período foram contabilizadas 23 empreitadas, cujo custo total totalizou cerca de 9,9 euros. Em termos de evolução ao longo do tempo, o período entre 2016 e 2019 concentrou o valor total mais elevado (cerca de 6,6 M€), verificando-se, desde então, um retomar aos montantes verificados entre 2012 e 2015.
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