A Câmara de Barcelos abriu concurso público para a obra de recuperação do Mercado Municipal, tendo por objetivo a "transformação e a revitalização daquele espaço, de forma a permitir um funcionamento permanente".
O procedimento concursal é hoje publicado em Diário da República e estabelece como "preço base" 2.896.949.38 euros, mais IVA, tendo como prazo de execução 730 dias.
Em declarações à Lusa, fonte da autarquia explicou que o objetivo da empreitada é "revitalizar um edifício datado da década de 70 (do século XX)", sendo que "a equipa que projetou o edifício original será também aquela que vai conduzir esta obra".
A intervenção, explicou a fonte, será feita com comparticipação de fundos comunitários (85%) e "vai fazer alterações profundas" no espaço.
Segundo informação veiculada pela autarquia, a obra, aprovada pelo executivo em março, vai "permitir um funcionamento permanente" do Mercado Municipal.
A nova infraestrutura irá caracterizar-se por "um local amplo, moderno (sem descaracterizar o atual Mercado), confortável e acessível a todos, potenciando, desta forma, o comércio local num edifício de grande história e importância para os barcelenses".
A intervenção compreende a "construção de duas coberturas distintas, com alto pé-direito, sendo uma para o pátio quadrado (a norte) e outra para o espaço retangular central (a sul), em estrutura metálica, com largas mas termicamente controladas entradas de luz natural".
No primeiro piso, "prevê-se a instalação da área de peixe, com os apoios necessários de armazém, onde serão instaladas câmaras frigoríficas e produção, armazenagem e venda gelo, segundo normas próprias de utilização", sendo que está, também, prevista naquele piso a instalação da área administrativa.
A zona destinada a talhos servidos com carga assegurada por carrinho de transporte apropriado, a partir do local de cargas e descargas será no segundo piso, à volta do quadrado do pátio central.
A venda dos produtos da terra vai ocupar será feita no espaço central mais alongado (retangular), agora coberto, e incluirá seis lojas de hortofrutícolas do lado poente.
Do lado nascente, serão estabelecidas lojas para as quais se propõe a ocupação de artesanato, garrafeira, padaria e malhas.
Por último, no extremo sul, será instalado um café/bar servindo a Praça de Pontevedra nos horários correntes e também o Mercado nas horas do seu funcionamento.
[Notícia completa na edição impressa do Diário do Minho]Autor: Lusa