«As medidas e opções que levaram a este aumento exponencial de gastos com pessoal (promoções, reclassificações, contratações, avenças, horas extra) até podem ter servido interesses político-partidários e interesses eleitorais, mas o que não serviram certamente foram os interesses da generalidade da população do concelho», criticou.Para João Cepa, «os 1,6 milhões de euros que se gastam agora por ano a mais com salários fazem muita falta para se investir naquilo que representa verdadeiramente a melhoria da qualidade de vida da população e o desenvolvimento do concelho». O documento foi aprovado com os votos favoráveis dos seis vereadores do PSD.
Em comunicado, a Câmara refere destaca um conjunto de investimentos de que sobressaem obras como a construção do Arquivo Municipal e a requalificação do Mercado Municipal e do Largo Rodrigues Sampaio.A construção do Museu do Sargaço e a requalificação da envolvente da Igreja de Apúlia são outros investimentos previstos, a par do Parque da Cidade, dos projetos para a Estação Radionaval de Apúlia e para o Forte de S. João Batista, do canal contra as cheias e da nova ponte sobre o rio Cávado que integrará a Ecovia do Litoral Norte.
Citado no comunicado, o presidente da Câmara, Benjamim Pereira, refere que «é um orçamento que privilegia o crescimento do investimento dedicado às pessoas, na medida em que contempla obras e programas especificamente vocacionados para a melhoria das condições de vida».A Câmara Municipal vai manter o IMI no valor mínimo legal (0,30%), bem como o IMI Familiar que beneficia os agregados familiares com filhos. As empresas continuarão a ter isenção do pagamento de publicidade, de taxas de esplanada, de taxas de ligação de água e de saneamento e de derrama. «O município prevê um fortíssimo investimento, numa lógica de aproveitamento máximo dos recursos financeiros próprios e dos disponibilizados pelo Portugal 2020», acrescenta Benjamim Pereira.
Autor: Redação / NC