«A Força Aérea, ao ter conhecimento de que tinham sido desencadeados esses procedimentos, informou o Comando Nacional de Operações de Socorro (CNOS), que nos comunicou que se trataria de um exercício militar», explicou Marco Domingues.O comandante dos Bombeiros Voluntários de Arcos de Valdevez, Filipe Guimarães, disse ter tido «necessidade de, através das redes sociais, fazer um esclarecimento à população, tantas foram as chamadas que caíram no quartel alertando para a eventual queda de um avião». Filipe Guimarães acrescentou que o alerta para «um acidente aéreo, com queda de um Hércules C 130 da Força Aérea Portuguesa», chegou à corporação, cerca das 10:30, «primeiro via 112 e depois pelo CDOS de Viana do Castelo».
«Acionámos de imediato duas viaturas, com cinco operacionais para a zona da União de Freguesias de Arcos de Valdevez (Giela e Arcos São Paio), zona urbana do concelho, para localizar colunas de fumo, que não conseguimos identificar. Quando preparava um novo reforço, com mais duas viaturas fomos informados de que se tratava de um exercício militar», especificou.O responsável adiantou que «foram ainda acionados os corpos de bombeiros de Ponte da Barca e Monção». «Na realidade foi avistado um avião militar a sobrevoar Arcos de Valdevez a baixa altitude e a largar um imenso fumo negro. Desconhece-se se houve falta de uma comunicação prévia da realização do referido exercício por parte dos promotores ou se isto também serviu para testar a nossa operacionalidade a nível local e distrital. Importa esclarecer a população que, nada de grave aconteceu e que se tratou apenas de um exercício simulado», escreveu Filipe Guimarães na publicação efetuada na sua página pessoal no Facebook. A Força Aérea escusou-se a comentar a situação.
Autor: Lusa e NC