Janeiro foi o mês com mais óbitos (41%).As mortes registaram-se maioritariamente em rios (29%), seguindo-se os afogamentos em poços (24%), mar (18%), tanques (12%) e piscinas domésticas (12%).
O distrito de Faro, com 24%, liderou o número de óbitos, à frente de Lisboa, com 18%, e de Braga, com 12%.No documento salienta-se que 16 mortes (94%) não foram presenciadas e que todas ocorreram sem tentativa de salvamento. Na sequência do relatório nacional, a campanha de prevenção digital “SOS Afogamento” da Fepons, iniciada em 2018, lançou para o segundo trimestre deste ano “mais um conjunto de conselhos de segurança”, tendo em conta as estatísticas do Observatório do Afogamento no mesmo período dos anos anteriores. Uma vez que em 2018 o mês de abril registou o maior número de mortes por afogamento, os principais conselhos de segurança para o segundo trimestre “são dirigidos para quem toma banho em espaços aquáticos por lazer e para quem pratica desportos aquáticos”. Os conselhos da campanha “SOS Afogamento” são divulgados através de ‘flyers’, difundidos pelas redes sociais, correio eletrónico e plataformas ‘online’ de vídeo, esclareceu a Fepons. A campanha tem o apoio da International Lifesaving Federation – Europe, a Federación Latinoamericana de Salvamento y Socorrismo, Fundação Vodafone Portugal e a VJR.
Autor: Nuno Cerqueira