«Não faz sentido os bombeiros estarem sempre a pedir favores à Câmara. O problema é que a Câmara tem tanta gente para satisfazer que depois se torna difícil acudir a toda a gente. Esse é que é o problema e não por falta de vontade. Cria-se esta aparente dependência da Câmara, se dá mais ou dá menos. Já repararam que uma eventual má gestão de um município pode implicar uma falência do socorro? Isto não é aceitável em lado nenhum», disse o autarca, defendendo o acesso a fundos diretos do Governo.«Era fácil resolver isto. Tinham acesso a fundos de acordo com o quadro pessoal, com as suas necessidades, as suas viaturas e acesso a verbas para as instalações e respetiva manutenção. Mesmo assim, se o Município quisesse dar uma ajuda para além da situação de estabilidade financeira da associação, era um extra e não uma dependência direta», frisou, esperando «bom senso» nas transformações nos bombeiros anunciadas pelo Governo. Olhando ao quadro interno dos bombeiros aniversariantes, Benjamim Pereira deu conta da «continuidade» da política de investimento no âmbito da proteção civil, anunciando para os BVE a promessa de um protocolo com o intuito de a corporação dar formação na Câmara, empresas municipais e IPSS protocoladas pelo município. [Notícia completa na edição impressa do Diário do Minho]
Autor: Nuno Cerqueira