O presidente da Câmara de Monção criticou, hoje, a falta de apoio à reconstrução de habitações destruídas pelos fogos de outubro e defendeu a necessidade de «acelerar procedimentos para que a ajuda deixe de ser virtual e torne real».
«Até ao momento, não foi recebida qualquer comparticipação financeira para a recuperação de habitações. Apenas o trabalho de muitos voluntários que, ainda no passado sábado, procederam à remoção do entulho numa habitação ardida na freguesia de Longos Vales», afirmou o autarca social-democrata António Barbosa.
Segundos dados fornecidos pela Câmara de Monção, no distrito de Viana do Castelo os incêndios florestais de outubro de 2017 «destruíram cinco primeiras habitações e 17 segundas habitações» e «causaram danos consideráveis em quatro empresas dedicadas à transformação de madeira e pedra».
No concelho, a área ardida foi de aproximadamente cinco mil hectares, cerca de um quarto do território.
António Barbosa lamentou a «morosidade» do processo de reconstrução das habitações, «supervisionado» pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), e defendeu a «necessidade de acelerar os procedimentos para que a ajuda deixe de ser virtual para se tornar real».
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