Durante a reunião do executivo camarário e depois de questionado pela vereadora do PSD Vânia Silva, Domingos Bragança (PS) defendeu a construção de um edifício complementar ao Hospital da Senhora da Oliveira (Guimarães).“Guimarães tem a necessidade de ampliar as suas instalações hospitalares. E ampliar significa, de facto, um edifício a sério e não só mais uma extensão, uma ‘extensãozinha’, mais um compartimento. Tem de ter humanidade. Não é um novo hospital, é um edifício complementar ao hospital existente. É a ampliação, decisiva, consistente, com significado e expressiva do atual hospital”, explicou o autarca aos jornalistas, após a reunião camarária.
Em declarações aos jornalistas, a vereadora eleita pela coligação PSD/CDS-PP Vânia Silva acusou o presidente da Câmara de Guimarães de “irresponsabilidade” e de ter “ilusões”, por querer a construção “de um novo hospital”, em vez de “pensar o sistema” atual e aí encontrar as melhores soluções.“O que disse não é um novo hospital. É um edifício complementar ao hospital existente. Quando entramos no hospital, percebemos que as urgências têm pouco espaço, há zonas de internamento que têm muito pouco espaço, criando pressão depois no internamento, porque não havendo espaço, tenta-se encontrar outras soluções”, frisou Domingos Bragança.
Segundo o autarca, o atual hospital “há 30 anos que está igual”, sublinhando que a necessidade de ampliação do Hospital da Senhora da Oliveira “é uma necessidade”, para a qual foi alertado por utentes e por profissionais de saúde daquela unidade hospitalar.“Ouço com muita atenção os profissionais de saúde que me fazem chegar um conjunto de preocupações. E uma das preocupações é a necessidade de um novo edifício para albergar novas valências, a extensão de outras especialidades e, eventualmente, para serviços administrativos que estão no atual hospital”, salientou Domingos Bragança.
Segundo o presidente da Câmara de Guimarães, a ampliação do Hospital da Senhora da Oliveira tem de ser feita com a construção “de um novo edifício de raiz”, que poderá ser ao lado do atual hospital ou a “200 ou 300 metros” daí.“Cabe ao presidente da Câmara ter a visão para futuro do território. Dizer quais são os projetos essenciais de que Guimarães tem necessidade. Depois, se concordarem com as ambições do presidente da Câmara, as diversas entidades têm de trabalhar para que isso seja exequível ou concretizado”, assinalou Domingos Bragança.
Autor: Redação/Lusa