O presidente da Câmara de Caminha, Miguel Alves, é o novo responsável pela Comissão Distrital de Proteção Civil do Distrito de Viana do Castelo, que integra ainda os autarcas de Monção e Ponte da Barca, informou hoje aquela autarquia.
O autarca de Caminha foi "designado" para a presidência daquela estrutura pela Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), "depois de auscultados os dez municípios que integram a Comunidade Intermunicipal (CIM) do Alto Minho".
Miguel Alves sucede no cargo ao presidente da Câmara de Viana do Castelo, o socialista José Maria Costa.
A primeira reunião da nova comissão distrital está marcada para quarta-feira, às 10:00, na biblioteca municipal de Caminha com a presença do secretário de Estado da Proteção Civil, Artur Neves.
Da ordem de trabalhos consta a apresentação do estudo de riscos e vulnerabilidades do distrito bem como o dispositivo de resposta.
Além dos presidentes das Câmaras de Caminha (PS), de Monção, António Barbosa e de Ponte da Barca, Augusto Marinho, ambos do PSD, a Comissão Distrital de Proteção Civil de Viana do Castelo, integra ainda um representante de cada ministério, os responsáveis máximos das forças de segurança do distrito, os capitães de porto e representantes do INEM, Liga dos Bombeiros Portugueses(LBP) e Associação Nacional dos Bombeiros Profissionais (ANBP).
Na nota hoje enviada à imprensa, a Câmara de Caminha explicou que a Miguel Alves competirá "acompanhar as políticas diretamente ligadas ao sistema de proteção civil, promover o acionamento dos planos distritais de emergência sempre que tal se justifique, diligenciar pela realização de exercícios, simulacros ou treinos operacionais que contribuam para a eficácia de todos os serviços intervenientes em ações de proteção civil".
O novo presidente daquela estrutura terá ainda de "coordenar toda a ação e articular todos os agentes no terreno".
Para Miguel Alves, citado naquele documento, as novas funções representam com "responsabilidade redobrada".
"Se já era importante preparar os agentes de proteção civil no terreno para todas as circunstâncias, na sequência das tragédias do ano passado e do enorme trabalho de prevenção que todos têm feito, mais decisivo se torna perceber onde podemos estar menos forte e como será possível superar as adversidades", sustentou.
O autarca sublinhou que o Alto Minho é "um território difícil do ponto de vista orográfico, com povoamento disperso, com uma floresta nem sempre bem cuidada e com um dispositivo que padece da falta de recursos humanos".
"A estes desafios só podemos responder com soluções, pelo que será importante o apoio do Governo e, desde já, a presença do senhor secretário de Estado para nos ouvir em primeira mão", reforçou.
Autor: Redação/Lusa