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Apreendidas em Cerveira duas toneladas de bivalves avaliadas em mais de 17 mil euros

Apreendidas em Cerveira duas toneladas de bivalves avaliadas em mais de 17 mil euros
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Publicado em 04 de março de 2019, às 18:05

Operação do Destacamento de Controlo Costeiro de Matosinhos da UCC/GNR.

A GNR apreendeu, hoje, em Vila Nova de Cerveira, no distrito de Viana do Castelo perto de duas toneladas de amêijoa japonesa, sem tamanho mínimo legal, no valor de 17 mil 784 euros, informou aquela força policial.
"A Unidade de Controlo Costeiro da GNR, através Destacamento de Controlo Costeiro de Matosinhos, hoje, 4 de março, apreendeu 1976 quilos de amêijoa japonesa imatura, Ruditapes Philippinarum, com o valor presumível de 17 ,il 784 euros, em Viana Nova de Cerveira - Viana do Castelo", indicou a GNR em comunicado.
Na nota, a GNR adiantou que a apreensão ocorreu no decurso de "uma ação de fiscalização dirigida ao transporte de pescado fresco e moluscos bivalves, junto aos acessos à fronteira entre o Norte de Portugal e Espanha, sendo que os militares abordaram uma viatura que transportava amêijoa japonesa oriunda do estuário do Sado, não possuindo o tamanho mínimo legal (quatro centímetros)".
Aquela força policial adiantou ter sido identificado "um homem com 57 anos e elaborado o respetivo auto de notícia por contraordenação, por transporte de espécies bivalves em estado imaturo, sendo esta infração punível com uma coima que tem como valor máximo 37 mil 409,88 euros".
A GNR adiantou que "a mercadoria apreendida encontra-se a aguardar inspeção higiossanitária, e se os espécimes se encontrarem vivos serão devolvidos ao meio natural no seu habitat originário". Em meados de fevereiro, a GNR apreendeu quase duas toneladas daquela espécie, no valor de 17.100 euros, com origem em Lisboa e com destino a Espanha, como adiantou o Diário do Minho. A amêijoa japonesa tem obrigatoriamente de ser colocada num centro de depuração licenciado para o efeito, sendo este um estabelecimento que dispõe de tanques alimentados por água do mar limpa, nos quais os moluscos bivalves vivos são colocados durante o tempo necessário para reduzir a contaminação, de forma a torná-los próprios para consumo humano. Após este processo são encaminhados para um centro de expedição, para poderem ser colocados à venda no mercado, onde é garantida a qualidade do acondicionamento, da calibragem e da embalagem dos bivalves, evitando a sua contaminação.
Autor: Redação / NC