Praticante de plogging recolheu na praia de Apúlia (Esposende), e respetivos acessos, 1400 beatas de cigarro e 250 litros de lixo, 1 pneu, partes de mobiliário, peças de maquinaria naval e borracha sintética em 6 horas e 29 minutos.
Esta foi mais uma sessão da ação de plogging "Deixe a Apúlia Limpa" e que ficou marcada, segundo Carlos Manuel Dobreira, promotor da iniciativa, pela quantidade de resíduos recicláveis recolhidos na praia.

«Desde garrafas de champanhe e de vinho, embalagens de lixívia e de óleo, latas de bebidas energéticas, redes, partes de baldes de tinta, garrafas e copos de plástico, assim como máscaras, lenços de papel, cordas, tampas, caricas, chinelos e até borracha sintética. Assim, nas bermas da via de acesso à Praia da Ramalha, desde o cruzamento da Rua do Pinhal até à Avenida da Colónia e já a caminho da Praia em apreço, observam-se fraldas, luvas, máscaras, garrafas de vidro e de plástico, resíduos de construção e demolição (junto à Avenida da Colónia), peças de automóvel, sacos de lixo, caricas, latas espalmadas e embalagens de batatas fritas. A quantidade de beatas de cigarro também é surpreendente e chocante em tempos de pandemia covid-19», destaca Carlos Manuel Dobreira.

Segundo este praticante de plogging, o resultado da ação foi comunicada à Agência Portuguesa do Ambiente e à Quercus.
«As beatas recolhidas serão doadas ao Laboratório da Paisagem (Guimarães), no âmbito de projeto de parceria com o Instituto de Soldadura e Qualidade e o Centro de Valorização de Resíduos da Universidade do Minho. O projeto promove a incorporação das beatas de cigarro, como resíduos, em materiais de construção, em concreto o E-tijolo», refere ainda Dobreira.

Autor: Redação