«Foi instaurado um processo disciplinar por furto em supermercado e foi decidida a sua demissão, tendo em conta que se trata de um crime incompatível com a condição policial», explicou o segundo comandante da PSP de Viana do Castelo, Raul Curva.O porta-voz do Comando de Viana do Castelo adiantou que aquele processo disciplinar resultou de «uma queixa apresentada pela superfície comercial» onde o agente foi apanhado a «furtar», tendo a «investigação policial então desencadeada recorrido ao sistema de videovigilância do supermercado para confirmar a identificação do agente».
«O processo em causa diz respeito a uma situação concreta, o que não quer dizer que não tivessem ocorrido outras», afirmou, quando questionado sobre a existência de outros casos praticados pelo mesmo agente.Raul Curva adiantou que o agente em causa «já tinha sido alvo de mais processos disciplinares, de outro âmbito». Questionado se o agente escondia os produtos furtados no supermercado, designadamente queijos e vinho, em forros falsos criados num casaco seu, o segundo comandante da PSP de Viana do Castelo escusou-se a confirmar por «ser informação que consta do processo de averiguações realizadas pela polícia».
Segundo a publicação em DR, a demissão foi decidida em julho de 2018, sendo que, «nessa altura, o agente em causa encontrava-se em Lisboa onde foi colocado, administrativamente».Raul Curva adiantou que «nas últimas duas décadas não há registo de nenhuma demissão no Comando de Viana do Castelo».
Autor: Redação