O Instituto Politécnico do Cávado e Ave (IPCA) informou que as obras da Escola-Hotel da instituição, que decorrem em Guimarães, «avançam a todo o gás», anunciando que «está para breve» a abertura da futura sede da Escola Superior de Hotelaria e Turismo do IPCA, na Quinta do Costeado.
Depois de ter esperado seis anos para sair do papel, a Escola-Hotel do IPCA está a ganhar forma na Quinta do Costeado, em Guimarães, prometendo constituir-se como «um marco significativo» para a afirmação do território como referência na formação em hotelaria e turismo. «Esta será uma infraestrutura de referência pelo seu conceito diferenciador, replicando modelos internacionais de ensino na área do turismo e da hotelaria, prevendo acolher cerca de 1000 estudantes», considera a presidente do IPCA, Maria José Fernandes, citada em comunicado.
O projeto implica um investimento de 15, 4 milhões de euros, contemplando a reabilitação daquele edifício histórico a par de uma nova construção de raiz. Trata-se de uma infraestrutura «que se diferencia pelas soluções técnicas e construtivas adotadas assentes na economia circular, sustentabilidade e ambiente em sentido lato», destaca, ainda a mesma nota.
A Escola-Hotel do IPCA em Guimarães integra dois edifícios, o edifício da antiga casa da Quinta do Costeado requalificado para a instalação de um Hotel de Charme com 10 quartos e restaurante de aplicação, com sala de refeições “à la carte”, estando ainda contemplada a reabilitação da casa do caseiro, cavalariças e celeiro que irão albergar zonas de serviços e áreas funcionais desta infraestrutura.
Na zona de jardim está a nascer um novo edifício construído de raiz totalmente dedicado às atividades pedagógicas da futura Escola Superior de Hotelaria e Turismo, edifício esse com 4 pisos e que irá integrar salas de aula, cozinha pedagógica, laboratórios, biblioteca, auditório e serviços administrativos.
Serão instaladas também duas zonas exteriores para cada edifício, de forma a oferecer autonomia entre o hotel e a Escola Superior de Hotelaria e Turismo do IPCA. O projeto visa não só preservar o património histórico, mas também oferecer um ambiente académico e uma beleza simultaneamente natural e urbana únicas. O projeto de arquitetura é da responsabilidade da empresa Workbook dos arquitetos Filipe Vilas Boas e Pedro Vinagreiro, que, de acordo com a empresa, «será certamente uma referência tanto a nível nacional como internacional pelo seu design diferenciador e caráter sustentável».
A obra iniciou em 2023 com um prazo de 2 anos, prevendo-se a sua conclusão em outubro de 2025.