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Município de Esposende aplaude desagregação de uniões de freguesias

Município de Esposende aplaude desagregação de uniões de freguesias
Fotografia DR

Luísa Teresa Ribeiro

Chefe de Redação

Publicado em 18 de janeiro de 2025, às 16:29

Novo mapa territorial será composto por treze freguesias e uma união de freguesias.

A Câmara Municipal de Esposende aplaude a desagregação das freguesias do concelho, considerando que foi feita justiça.

A autarquia refere que, «após um longo e moroso processo», o concelho de Esposende viu confirmada, pela Assembleia da República, ontem, a desagregação das freguesias, «repondo, praticamente na totalidade, todas as freguesias, devolvendo-lhes autonomia administrativa e identidade».

«Com exceção de Fonte Boa e Rio Tinto, que manterão a União de Freguesias, em virtude de Rio Tinto não cumprir os critérios exigidos para a desagregação, todas as demais freguesias concelhias recuperam a sua autonomia administrativa. Estão, assim, repostas as freguesias de Esposende, Marinhas, Gandra, Belinho, Mar, Palmeira de Faro, Curvos, Apúlia e Fão, mantendo-se, como referido, a União das Freguesias de Fonte Boa e Rio Tinto, sendo que Antas, Forjães, Gemeses e Vila Chã sempre se mantiveram autónomas», explica o comunicado.

O presidente da Câma Municipal, Guilherme Emílio, diz que a data da aprovação da desagregação é «um dia histórico para o Município e para as freguesias do concelho», considerando que «fez-se justiça face a um processo que nunca deveria ter ocorrido, dado que a agregação nada trouxe de benéfico para as freguesias e as suas populações». 

«A reposição da autonomia era, pois, uma questão da mais elementar justiça para com estas freguesias, que foram agregadas contra a sua vontade, tanto mais que cada uma delas tem a sua identidade própria, que importa manter e preserva», afirma o autarca, notando que «no concelho de Esposende sempre se verificou coerência no pensamento e das ações dos envolvidos no processo».

A nota de imprensa da autarquia refere que, «tanto a Câmara Municipal como a Assembleia Municipal, Juntas e Assembleias de Freguesia sempre se manifestaram contra o processo de agregação, por não verem vantagens nesta reforma administrativa.