A Câmara Municipal de Esposende aplaude a desagregação das freguesias do concelho, considerando que foi feita justiça.
A autarquia refere que, «após um longo e moroso processo», o concelho de Esposende viu confirmada, pela Assembleia da República, ontem, a desagregação das freguesias, «repondo, praticamente na totalidade, todas as freguesias, devolvendo-lhes autonomia administrativa e identidade».
«Com exceção de Fonte Boa e Rio Tinto, que manterão a União de Freguesias, em virtude de Rio Tinto não cumprir os critérios exigidos para a desagregação, todas as demais freguesias concelhias recuperam a sua autonomia administrativa. Estão, assim, repostas as freguesias de Esposende, Marinhas, Gandra, Belinho, Mar, Palmeira de Faro, Curvos, Apúlia e Fão, mantendo-se, como referido, a União das Freguesias de Fonte Boa e Rio Tinto, sendo que Antas, Forjães, Gemeses e Vila Chã sempre se mantiveram autónomas», explica o comunicado.
O presidente da Câma Municipal, Guilherme Emílio, diz que a data da aprovação da desagregação é «um dia histórico para o Município e para as freguesias do concelho», considerando que «fez-se justiça face a um processo que nunca deveria ter ocorrido, dado que a agregação nada trouxe de benéfico para as freguesias e as suas populações».
«A reposição da autonomia era, pois, uma questão da mais elementar justiça para com estas freguesias, que foram agregadas contra a sua vontade, tanto mais que cada uma delas tem a sua identidade própria, que importa manter e preserva», afirma o autarca, notando que «no concelho de Esposende sempre se verificou coerência no pensamento e das ações dos envolvidos no processo».
A nota de imprensa da autarquia refere que, «tanto a Câmara Municipal como a Assembleia Municipal, Juntas e Assembleias de Freguesia sempre se manifestaram contra o processo de agregação, por não verem vantagens nesta reforma administrativa.