A autarquia de Terras de Bouro pretende executar uma obra “há muito esperada” nas Cascatas do Tahiti, e assim proceder à estabilidade, às impermeabilizações necessárias, aos arranjos exteriores, às marcas rodoviárias e à sinalética necessária para que as condições de segurança e comodidade sejam significativamente melhoradas.
A obra que foi contestada por ambientalistas foi adjudicada por 205 mil euros e o empreiteiro obriga-se a executar a obra no prazo de 120 dias a contar da data da consignação da mesma.
As obras consistem na criação de uma estrutura metálica que servirá como miradouro para as cascatas. Incluem a colocação de gradeamento ao redor da cascata para melhorar a segurança dos visitantes.
No entanto, a Associação Portuguesa para a Conservação da Biodiversidade diz que se trata de “uma espécie de circo", transformando um troço de paisagem natural, das mais valiosas do Parque Nacional da Peneda-Gerês, num cenário completamente artificial e urbano”. A FAPAS diz que vai pedir ao Instituto para a Conservação da Natureza e Florestas (ICNF) para travar a obra e que, se já houver licenciamento, apelará à ministra do Ambiente para o revogar e “responsabilizar disciplinarmente os autores”.