O Plano Municipal de Ação Climática (PMAC) de Guimarães foi aprovado na última reunião de Câmara, anunciou a autarquia. O documento, que sintetiza um conjunto abrangente de medidas e ações de mitigação e adaptação, visa transformar Guimarães num território mais resiliente e climaticamente neutro até 2030, uma ambiciosa meta que coloca o concelho à frente dos objetivos nacionais de neutralidade carbónica, previstos para 2050.
Segundo a autarquia, o PMAC de Guimarães surge no seguimento da estratégia iniciada em 2013, quando o Município colocou na sua agenda política a sustentabilidade ambiental. No eixo da mitigação, estão previstas 14 medidas e 70 ações, que irão incidir sobre seis setores: edifícios residenciais; edifícios de serviços; iluminação pública; transportes; resíduos; e indústria e produção de energia. Já o campo da adaptação inclui 21 medidas e 54 ações, que serão aplicadas a 10 setores: educação e sensibilização ambiental; biodiversidade; recursos hídricos; ordenamento do território e cidades; agricultura; florestas; edifícios; saúde; segurança de pessoas e bens; e inovação e cidades inteligentes.
«O horizonte deste plano decorre até 2030, estando assim alinhado com os períodos temporais das estratégias nacionais e com a missão que o município definiu de atingir a neutralidade climática, no âmbito da Missão Cidades da União Europeia. Além disso, vai ao encontro do contrato climático e plano de investimento submetidos para análise da Comissão Europeia, em setembro passado, cujas ações já estão previstas na Estratégia Municipal da Adaptação às Alterações Climáticas de Guimarães», afirma Sofia Ferreira, vereadora do Ambiente e Ação Climática da Câmara Municipal de Guimarães.
O Plano Municipal de Ação Climática de Guimarães segue agora para aprovação final em Assembleia Municipal.