twitter

Viana quer transformar zona histórica em centro comercial ao ar livre

Viana quer transformar zona histórica em centro comercial ao ar livre
Fotografia DR

Redação

Publicado em 28 de janeiro de 2024, às 10:49

Projeto é assumido como oportunidade de transformação digital e modernização.

A Câmara Municipal de Viana do Castelo e a Associação Empresarial de Viana do Castelo promoveram, quinta-feira, uma sessão de apresentação do Bairro Comercial Digital a perto de uma centena de comerciantes. O projeto representa um investimento de 1,3 milhões de euros, com o apoio do PRR, com o objetivo de «transformar a zona histórica da cidade num verdadeiro 'centro comercial ao ar livre', tornando-a mais sofisticado e atrativo, com iniciativas criativas, lúdicas e várias inovações urbanísticas que vão promover a aplicação de tecnologias digitais centradas nas pessoas, criando espaços digitais para a vida urbana», resumem os promotores.

Na sessão, o presidente da Câmara de Viana do Castelo, Luís Nobre, agradeceu a mobilização dos comerciantes da cidade nesta fase que é de auscultação para definição do plano de ação do projeto, referindo que «em conjunto e comunicando, podemos fazer mais e melhor». «Temos de estar todos disponíveis para nos atualizarmos e adaptarmos às novas exigências dos visitantes, dos residentes e dos consumidores», frisou o autarca.

Na abertura da sessão, o vereador com o pelouro da Inovação Digital, Ricardo Rego, indicou que a candidatura ao Bairro Comercial de Viana do Castelo mereceu um financiamento de 1,3 milhões de euros do PRR, num investimento «a executar até finais de 2025». O conceito dos Bairros Comerciais Digitais não tem só a ver com o digital, pretende o evoluir e o atualizar de todo o processo do comércio e dos bairros, indicou, assegurando que o projeto «será pensado como um shopping, como um centro comercial ao ar livre que pretende aumentar a capacidade, atratividade e afluência ao centro histórico».

«O digital é complementar ao vosso processo de comercialização, não quer substituir o atendimento presencial» nos cerca de 420 estabelecimentos comerciais existentes na zona, disse Ricardo Rego. «A vertente da tecnologia será introduzida em toda a área do Bairro, que inicia junto ao antigo Governo Civil, pelo interior da linha de comboio, até ao Campo d’Agonia, mas esta não é uma área estanque e o objetivo é poder ramificar este projeto», realçou.