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Ministro da Economia e do Mar garante apoio ao novo instituto MarUMinho

Ministro da Economia e do Mar garante apoio ao novo instituto MarUMinho
Fotografia André Arantes

Publicado em 10 de janeiro de 2024, às 10:33

O ministro da Economia e do Mar considerou o novo MarUMinho um projeto estratégico para o país

O ministro da Economia e do Mar garantiu ontem o apoio do seu ministério à construção do novo instituto MarUMinho que a Universidade do Minho e a Câmara de Esposende querem edificar nas antigas instalações da Estação Radionaval de Apúlia.

O Instituto Multidisciplinar de Ciência e Tecnologia Marinha da Universidade do Minho deverá custar entre 12 a 18 milhões de euros e a Câmara de Esposende e a UMinho, que dizem que o pior já está feito, gostariam de ter esta estrtutua a funcionar antes de 2030. Aos jornalistas, o ministro da Economia e do Mar, falando à margem da cerimónia que serviu para apresentar o novo instituto, disse que é necessário encontrar todos os meios e soluções possíveis para ajudar a desenvolver e concretizar o projeto,  considerando-o essencial para o país, a estabilização dos oceanos, o desenvolvimento de novas fileiras para a economia nacional. E, no que diz respeito a fontes de financiamento, António Costa Silva disse que, pelo PRR, isso será difícil, uma vez que ele está negociado com a União Europeia. «Mas, nós estamos a começar o PT2030, que tem um sistema de incentivos para a inovação produtiva, para o desenvolvimento das tecnologias, tem múltiplos avisos que já estão a sair», onde se poderá enquadrar o MarUMinho, acrescentou. Mesmo com o Governo a prazo, o ministro garantiu que vai deixar uma pasta de transição «muito bem preparada» com um conjunto de projetos que considera de interesse nacional e que deverão ser tidos em conta pelo próximo Governo que sair das eleições de 10 de março.

O presidente da Câmara de Esposende, depois de ouvir a garantia do ministro, disse que a palavra «esperança» é a que melhor define o seu estado de alma. Benjamim Pereira lembrou que a autarquia, em parceria com a UMinho, já trabalha neste instituto há uma década. «Nós temos esperança que isto se venha a resolver porque essa esperança assenta em questões e oportunidades muito concretas. E nós estamos a viver num contexto, do ponto de vista do financiamento, bastante favorável», disse. A Câmara de Esposende, disse, já investiu cerca e um milhão e meio de euros com a aquisição da Estação Radionaval da Apúlia e a realização do projeto, pretendendo agora entregá-lo à Universidade do Minho, uma vez que a autarquia não tem vocação para a área do ensino. O Reitor da Universidade do Minho também em declarações aos jornalistas, disse esperar que o ministro da Economia seja agora agente mobilizador para a concretização do MarUMinho. «Este é um projeto que tem já uma longa duração, que serviu para fazer afinações  e fazer crescer o grau de maturidade do próprio projeto. Mas, hoje, a Universidade do Minho e o município de Esposende estão convictos de que este é um projeto de enorme relevância por aquilo que pode ter de transformador», disse Rui Vieira de Castro. O Reitor da UMinho mostrou-se convicto que o Estado não ficará indiferente a este novo instituto.