Foi com muita emoção e alegria, com algumas lágrimas à mistura, que a vila de Prado acolheu na tarde de hoje a inauguração do Monumento Escutista, localizado em frente à Igreja Nova.
A obra, da autoria do arquiteto Sá Machado, era um sonho já antigo que há mais de 15 anos não saía do papel, devido a vários obstáculos que foram surgindo. Por isso, o dia de ontem foi de muita felicidade para todos os elementos do Agrupamento de Escuteiros N.º 16. O padre João Alberto Correia considerou o momento «alto e histórico» não só para a terra como para o próprio Corpo Nacional de Escutas (CNE), que recentemente assinalou o seu centenário.
Recuando a esse tempo, a 1923, o pároco de Prado (Santa Maria) considerou que, então, seria difícil imaginar o quanto o escutismo cresceu e faria crescer. «Este e outros momentos ao longo deste centenário não foram sonhados. Este é um momento grande porque algo que estava no papel há mais de 15 anos começa a concretizar-se», disse, vincando que «passar do projeto à realidade não é fácil».
O sacerdote deu ainda nota de que a obra conta ainda com alguns arranjos para intervenção futura e deixou mais um desejo: o da urbanização e melhoramento daquele espaço. Em resposta, na ocasião, tanto o presidente da Junta de Freguesia como a presidente da Câmara Municipal de Vila Verde mostraram disponibilidade para contribuir para mais esta realização.
O chefe do Agrupamento N.º 16, Francisco Alves, não conteve a emoção no momento da inauguração do tão desejado monumento. «O sonho tornou-se realidade», começou por referir, não esquecendo o caminho percorrido até então e aproveitando para agradecer a todos os que contribuíram para o feito.
Sobre o monumento, destacou a sua altura e imponência numa homenagem aos escuteiros, não só aos que estão no ativo como aos que já foram e, ainda, aos que já partiram. «É uma justa homenagem a todos porque nestes 64 anos, posso testemunhar que todos procuraram cumprir a mensagem de deixar o mundo um pouco melhor do que quando o encontraram», vincou.