Em comunicado hoje enviado às redações, a autarquia da capital do Alto Minho adiantou que a empreitada, com um prazo de execução de sete meses, vai melhorar as condições gerais de conforto e de utilização dos peões, de escoamento das águas pluviais, beneficiar a marcação/sinalização rodoviária da via, valorizando a imagem urbana local.
A “zona de intervenção apresenta limitações ao nível da mobilidade pedonal e automóvel, sendo também caracterizado por cruzamentos com outras vias na sua extensão”.
O projeto agora iniciado prevê “o alargamento da via a nascente da nova rotunda de acesso rodoviário ao setor comercial do porto de Viana do Castelo”, criando um passeio a norte da via e a eliminação do passeio existente a sul da via, permitindo a melhoria do escoamento das águas pluviais”.
A “poente da nova rotunda, a intervenção passa essencialmente pela melhoria e valorização das condições de utilização, quer para peões quer para a circulação automóvel”.
Junto à capela da Nossa Senhora das Areias, “será executado o arranjo urbanístico do local, com novos acessos automóveis à avenida do Cabedelo, de lugares de estacionamento e espaços verdes”.
O acordo que deu origem à empreitada agora iniciada surgiu na sequência do abate, em setembro de 2020, de 30 dos 170 plátanos existentes nos 628 metros daquela avenida para a construção de uma rotunda, já concluída, prevista na última fase dos acessos ao porto de mar da cidade.
A construção da rotunda ao porto de mar esteve suspensa durante dois meses, depois dos moradores daquele lugar terem embargado a obra por discordarem do corte dos exemplares.
A contestação motivou uma reunião extraordinária do executivo municipal, a pedido da oposição (PSD E CDU) à maioria socialista na autarquia e, em outubro 2021, o município e os moradores chegaram a acordo, mediante contrapartidas ambientais.
O projeto e o concurso público para a requalificação da avenida do Cabedelo foram lançados em junho de 2021.