o presidente da Câmara de Esposende, Benjamim Pereira, disse, hoje, que a requalificação do Largo Rodrigues Sampaio correspondeu, na íntegra, ao objetivo do Município, que pretendia uma intervenção que «mudasse o centro da cidade, sem o descaracterizar». A obra integra-se num conjunto de outras intervenções integradas no PARU e na Operação de Reabilitação Urbana (ORU) de Esposende, como a Alameda do Bom Jesus, em Fão, a renovação do Campo de S. Miguel, em Marinhas, o Museu do Sargaço, em Apúlia, e as obras de requalificação do Mercado Municipal de Esposende, que se encontram em curso.
Descrevendo mais ao pormenor a intervenção realizada no Largo Rodrigues Sampaio, o autarca esposendense revelou que foi criada toda uma zona de acesso sem barreiras arquitetónicas, promovendo a mobilidade, o melhoramento dos acessos, a organização do trânsito e do estacionamento.
Explicou que foi realizada uma intervenção ao nível do mobiliário urbano, tendo-se procedido à substituição de todas as infraestruturas e um investimento na arborizaão e modificação dos jardins.
Salientando que o processo foi complexo do início ao fim, devido às impugnações que as empresas de construção, insatisfeitas com os resultados concursais, levaram avante, e que resultaram num atraso de cerca de um ano, Benjamim Pereira enfatizou a necessidade de salvaguardar o interesse público nestas obras e avançou que, se tal voltar a suceder, o Município reserva-se o direito de intervir ao nível judicial para exigir o ressarcimento por danos causados.
Concluída que está esta intervenção, o presidente da Câmara elencou as obras que se seguem e que constituem os objetivos mais próximos do Município.
Assim, as metas mais imediatas passam por concluir a obra do Mercado Municipal de Esposende e terminar o Souto Citadino, que consiste na requalificação de um espaço contíguo à Estrada Nacional 13, em Esposende, no percurso entre as rotundas da Senhora da Saúde e da Solidal. A obra conferirá uma nova imagem a esta zona da cidade de Esposende, passando a incorporar três valências: Parque Canino, Souto Citadino e Coleção de Árvores Notáveis e ali será instalada a estátua de Paulo Gonçalves.
«Queremos também terminar a obra do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA), um edifício que estamos a construir na zona em frente à Cooperativa, que estará concluído lá para o mês de maio», afirmou, aludindo ao novo equipamento à entrada da cidade, que representa um investimento global na ordem dos 5 milhões de euros.
Nas futuras instalações do IPCA, no ano letivo 2023-2024, serão lecionados seis cursos (oito turmas) dos domínios da Hotelaria e Turismo e na área da Moldação de plásticos por injeção.
Benjamim Pereira apontou ainda outros projetos para um futuro breve, como o do Parque da Cidade, cujo concurso público internacional foi recentemente aberto por 6,8 milhões de euros, bem como a obra de requalificação e alargamento da Estrada Municipal (EM) 546, que liga as freguesias de Antas e Forjães, num investimento de cerca de 1 milhão de euros.
A implementação no concelho de um Centro de Recolha Oficial (CRO) de animais e a instalação do Instituto Multidisciplinar de Ciência e Tecnologia Marinha, na Estação Radionaval de Apúlia, foram outros projetos elencados pelo autarca, bem como a reabilitação da Ponte do Fão sobre o Rio Cávado, que o autarca prevê que potenciará a ligação entre Fão e Esposende.
O edil enfatizou ainda a parceria estratégica com o Município de Barcelos, que possibilitará a construção de um parque industrial internacional.