A Câmara Municipal de Famalicão está apostada em tornar o ensino profissional «numa verdadeira opção» para os jovens famalicenses, dando-lhes competências para integrarem em pleno o ecossistema empresarial da região, que é hoje uma das três maiores regiões exportadoras do país, tendo alcançado, no ano passado 2,6 milhões de euros em exportações.
Durante a manhã, no decorrer da cerimónia que marcou o arranque do ano letivo 2023/2024, na Escola Secundária Camilo Castelo Branco, o presidente da Câmara de Famalicão, Mários Passos, vincou a grande aposta que o Município está a realizar no Ensino Profissional, preparando os jovens para integrar as empresas da região e para se fixarem no concelho.
«Temos um ecossistema muito próprio em Famalicão e são precisos recursos humanos para corrresponder às necessidades das empresas. Os colaboradores são a alma das empresas e são imprescindíveis e eu gostava muito que esses colaboradores fossem famalicenses», afirmou Mário Passos perante uma plateia composta por professores, alunos que optaram pela via ensino secundário técnico- profissional e encarregados de educação.
O autarca famalicense lembrou aos jovens que «ter um emprego perto de casa é uma variável que vale muito dinheiro», sendo imprescindível que os jovens estejam bem preparados para trabalhar no ecossistema profissional em que Famalicão se insere na atualidade.
Mário Passos garantiu que se o Município tem feito um trabalho no sentido das empresas do concelho darem prioridade aos famalicenses no que respeita à empregabilidade, são também muitas as empresas instaladas no território interessadas em recrutar pessoas da terra em primeiro lugar, apostando assim nos «trabalhadores de proximidade».
Nesse sentido, o autarca considera imprescindível adequar a oferta formativa do concelho às necessidades das empresas e os currículos dos cursos profissionais àquilo que as empresas realmente necessitam.
«Vamos desenvolver cursos que se ajustem às necessidades das empresas famalicenses», apelou, considerando que «a educação tem que envolver a todos os membros da comunidade, dos alunos aos professores, mas também à Cãmara municipal, Junta de Freguesia e encarregados de educação, a quem pediu que retirassem «alguns minutos diários para se informar, junto dos seus filhos, de como correu a escola nesse dia».