O número de desempregados inscritos no Centro de Emprego em Famalicão no mês de abril foi o mais baixo registado após o período de pandemia. A taxa ronda os 3,7%, muito abaixo da média nacional que se situa nos 7,2%, assinala a autarquia, em comunicado.
Ainda segundo os dados do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) há em Famalicão um total de 3362 desempregados inscritos, um valor muito próximo do que é considerado ‘desemprego residual’ e que contrasta com os mais de cinco mil desempregados que estavam registados em maio de 2020, o mais alto registado em tempo de pandemia.
«São dados que nos agradam, mas que não nos deixam satisfeitos, porque perfeito seria termos pleno emprego e é por isso que continuamos a desenvolver ações pelo território, como é exemplo o Mercado de Emprego, que está a decorrer na Praça D. Maria II, e que visa divulgar oportunidades de trabalho no concelho», refere Mário Passos, presidente da Câmara Municipal, destacando a iniciativa que decorreu até ontem, no centro de Famalicão.
«Somos um concelho com empresas robustas e tecnologicamente desenvolvidas, e isso permite criar mais e melhor emprego, e atrair talento», aponta ainda o autarca, citado em comunicado.
Pelo Mercado de Emprego passaram cerca de 200 ofertas de trabalho disponibilizadas por empresas como a Continental, Riopele, TMG ou Campicarn, que buscam perfis muito distintos, desde administrativos, quadros qualificados ou simples operadores. «São ações importantes, para nós, porque temos necessidades muito distintas e aqui chegamos a um público muito heterogéneo, com reflexos muito positivos porque, felizmente, continuamos a contratar e alargamos aqui a base de recrutamento» apontou Carlos Monteiro, diretor de Recursos Humanos e Formação do Grupo Campicarn. O certame foi uma oportunidade para estudantes, desempregados e cidadãos.