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Monkeypox. Portugal recebe vacinas para contactos até ao final do mês

Monkeypox. Portugal recebe vacinas para contactos até ao final do mês
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Publicado em 23 de junho de 2022, às 11:09

As vacinas vão ser administradas às pessoas que tiveram contacto com doentes infetados.

A diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, revelou esta quarta-feira que Portugal vai receber até ao final do mês as 2 700 vacinas contra o vírus Monkeypox disponibilizadas pela União Europeia. As vacinas vão ser administradas às pessoas que tiveram contacto com doentes infetados. “Vamos receber essas vacinas até ao final do mês. Temos já uma posição da Comissão Técnica de Vacinação sobre quem são as pessoas candidatas a ser vacinadas”, garante, adiantando que estão a ser trabalhadas questões como o consentimento informado.  A responsável explica que a vacinação, que está a ser trabalhada com os clínicos, a Comissão Técnica de Vacinação e os parceiros das outras instituições, "dirigida apenas a contactos dos doentes”, salientando que a quantidade de vacinas atribuídas a Portugal pela União Europeia “é suficiente” para as necessidades do país.

Até ao mês passado, a Monkeypox só tinha causado surtos consideráveis na África Central e Ocidental, sendo que o continente africano relatou até agora mais de 1 500 casos e 72 mortes suspeitas, numa epidemia separada. As vacinas nunca foram usadas em África para controlar a varíola dos macacos.

Em Portugal, registaram-se esta terça-feira mais sete casos de infeção humana por vírus Monkeypox. O número total aumentou assim para 304 pessoas infetadas, de acordo com dados da Direção-geral da Saúde (DGS).

De acordo com as autoridades de saúde, a manifestação clínica da Monkeypox é geralmente ligeira, com a maioria das pessoas infetadas a recuperar da doença em poucas semanas. Os sintomas incluem febre, dor de cabeça, dores musculares e nas costas, nódulos linfáticos inchados, calafrios e exaustão, evoluindo para erupção cutânea. O período de incubação é tipicamente de seis a 16 dias, mas pode chegar aos 21 e, quando a crosta das erupções cutâneas cai, a pessoa deixa de ser infecciosa.


Autor: Redação/Lusa