O líder do Sindicato de Todos os Profissionais de Educação (STOP), André Pestana, anunciou esta quarta-feira que “não vai haver acordo” com o ministério da Educação. Acrescentou que espera “novas propostas” até sexta-feira.
“Infelizmente, claramente, acho que não vai haver acordo. Esperemos que haja bom senso e que, pelo menos até sexta-feira venham novas propostas que vão ao encontro das exigências de docentes e não docentes”, afirmou André Pestana. Adiantou a informação antes de entrar para a reunião que marca a quinta ronda negocial sobre um novo modelo de recrutamento e colocação de professores. O ministro da Educação, João Costa, pretende que a reunião desta sexta-feira seja a última sobre a matéria em questão.
Sobre o documento com novas propostas, o líder do STOP disse aos jornalistas ter sido uma “desconsideração” o ministério tê-lo enviado com menos de 24 horas. Após a análise do documento, o STOP considerou que “o ministério continua a insistir em vários erros”, como a existência de conselhos de diretores ou a vinculação dinâmica dos contratados que, na opinião de André Pestana, irá “continuar a permitir a ultrapassagem de contratados”. “A mobilidade interna vai prejudicar muitíssimo muitos colegas que têm as suas famílias no norte e que se podiam aproximar e agora vão ficar limitados ao QZP (quadro de zona pedagógica) onde estão efetivados”, declarou.
Também o secretário-geral da Fenprof afirmou, antes de entrar para a reunião, que “não vai haver acordo nenhum” com o ministério da Educação. Acusou ainda a tutela de “voltar atrás” em certas matérias.
Autor: Redação/Lusa
STOP pede “novas propostas” até sexta-feira
Publicado em 15 de fevereiro de 2023, às 17:25