Na conferência de imprensa após o Conselho de Ministros, a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, explica que o apoio extraordinário já tinha sido pago em abril e maio e que "voltará a ser aplicada exatamente nos mesmos moldes". O apoio, que deverá abranger "o mesmo universo de agregados em abril e maio", o que significa um milhão e 70 mil agregados, segundo a ministra, vai ser pago em julho aos agregados familiares beneficiários da tarifa social da eletricidade e, em agosto, aos beneficiários das prestações sociais mínimas que não tenham sido abrangidos em julho.
O apoio extraordinário foi anunciado em março e pago pela primeira vez em abril a mais de 762 mil famílias, abrangendo apenas as famílias beneficiárias da tarifa social de eletricidade. Em maio, a medida foi alargada aos beneficiários de prestações sociais mínimas não abrangidos pela tarifa social e passou a incluir mais 280 mil agregados familiares, o que totalizou mais de um milhão de beneficiários.
O valor do apoio extraordinário é de 60 euros por agregado familiar e é pago de uma só vez, sendo a sua atribuição pela Segurança Social automática. O objetivo da medida é compensar o aumento nos preços dos bens alimentares de primeira necessidade, devido ao conflito na Ucrânia. Segundo a proposta de Orçamento do Estado para 2022 (OE2022), a medida vai ter um custo associado de 55 milhões de euros.
Autor: Redação/Lusa