«No terceiro trimestre de 2022, o Índice de Preços da Habitação (IPHab) aumentou 13,1% em termos homólogos, 0,1 pontos percentuais abaixo do trimestre anterior», refere o destaque do INE. No período em análise, «o aumento observado nos preços das habitações existentes (14,7%) superou o das habitações novas (8,4%)».
Face ao segundo trimestre, «o IPHab aumentou 2,9% (3,1% no segundo trimestre de 2022)» e na categoria das habitações novas, a taxa de variação fixou-se em 4%, 1,4 pontos percentuais acima do aumento dos preços das habitações existentes (2,6%)». Entre julho e setembro, «transacionaram-se 42 223 habitações, o que representa uma taxa de variação homóloga de -2,8% e uma redução de 3,2% face ao trimestre anterior», lê-se no comunicado.
No trimestre de referência, o valor das habitações transacionadas atingiu 8,1 mil milhões de euros, «mais 9,6% que em idêntico período de 2021», adianta, salientando que «as aquisições de alojamentos pelo setor institucional das famílias corresponderam a 36 647 unidades (86,8% do total), totalizando 6,9 mil milhões de euros». Neste período, 2 767 habitações foram adquiridas por compradores com domicílio fiscal fora do território nacional, um aumento homólogo de 12,6%.
Autor: Redação/Lusa