A ministra da Saúde, Marta Temido, disse hoje que a capacidade do país na área dos cuidados intensivos ainda não foi totalmente utilizada para a resposta à covid-19, e destacou o aumento de 35% destas camas em 60 dias.
“Nós nunca chegámos a utilizar o total da nossa capacidade na resposta à covid-19”, declarou a responsável, falando na habitual conferência de imprensa diária relativa à evolução da pandemia no país, em Lisboa.
“E estamos a utilizar este momento de necessidade de melhorar a resposta do país para um eventual recrudescimento do surto e também para acomodar, em simultâneo, a retoma da atividade do Serviço Nacional de Saúde [SNS], de forma a nos aproximarmos daquilo que é a meta, que é ficarmos na média europeia de 11,5 camas de cuidados intensivos por 100 mil habitantes”, acrescentou a governante.
Reagindo à notícia do semanário Expresso, que dá conta que o SNS não aguentaria um pico do novo coronavírus superior ao que foi registado no país em abril passado, Marta Temido destacou os esforços feitos pelo país para “aquisição de equipamentos e de alocação de recursos humanos” aos serviços de cuidados intensivos, mencionando um “aumento de 35% em cerca de 60 dias” das camas ali disponíveis.
“Passámos de cerca de 528 camas de adultos […], para 713”, precisou a responsável, assegurando que o executivo vai continuar “a alargar” a capacidade do país no que toca aos cuidados intensivos.
Autor: Redação/LUSA