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Portugal coloca 750 milhões de euros em dívida a três e 11 meses a juros mais altos

Portugal coloca 750 milhões de euros em dívida a três e 11 meses a juros mais altos
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Publicado em 15 de fevereiro de 2023, às 12:16

A procura de Bilhetes do Tesouro a três meses atingiu 1 310 milhões de euros.

Portugal colocou esta quarta-feira 750 milhões de euros em BT, montante mínimo indicativo, a três e 11 meses, a juros mais altos nos dois prazos face aos anteriores leilões comparáveis, foi anunciado.

Segundo a página da IGCP - Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública na agência Bloomberg, no prazo de três meses foram colocados 450 milhões de euros à taxa de juro média de 2,568%, superior à de -0,302% verificada em 15 de junho de 2022. No prazo de 11 meses, foram colocados 300 milhões de euros à taxa de juro média de 2,975%, também superior à taxa de 2,104 verificada em 19 de outubro do ano passado.

A procura de Bilhetes do Tesouro (BT) a três meses atingiu 1 310 milhões de euros, 2,91 vezes o montante colocado, e a de BT a 11 meses cifrou-se em 1 756 milhões de euros, 5,85 vezes o montante colocado.

A IGCP tinha anunciado para esta quarta-feira a realização de dois leilões de BT com maturidades em 19 de maio de 2023 (três meses) e em 19 de janeiro de 2024 (11 meses), com um montante indicativo entre 750 e mil milhões de euros. No último leilão comparável de BT a 11 meses, em outubro do ano passado, o IGCP colocou 750 milhões de euros à taxa de juro média de 2,104%, tendo a procura atingido 1,74 vezes o montante colocado.

O último leilão de BT a três meses de Portugal realizou-se em junho do ano passado, quando foram colocados 500 milhões de euros a uma taxa de -0,302%, tendo a procura atingido 2,3 vezes o montante colocado. Já este ano, em 18 de janeiro, foram colocados 750 milhões de euros em BT a seis meses à taxa de juro média de 2,417% e 500 milhões de euros à taxa de juro média de 2,725%. A procura de BT a seis meses atingiu 2,14 vezes o montante colocado, e a de BT a 12 meses 3,8 vezes o montante colocado.


Autor: Redação/Lusa