«Com arredondamento a uma casa decimal, esta taxa coincide com o valor da estimativa rápida divulgada a 30 de novembro», refere o INE. Em novembro, o indicador de inflação subjacente (IPC excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos) registou uma variação homóloga de 7,2%, taxa superior em 0,1 pontos percentuais à registada em outubro e «o valor mais elevado registado desde dezembro de 1993»
«A variação do índice relativo aos produtos energéticos diminuiu para 24,7% (27,6% no mês precedente), enquanto o índice referente aos produtos alimentares não transformados registou uma variação de 18,4% (valor inferior em 0,5 p.p. ao registado no mês anterior), contrastando com a aceleração registada nos produtos alimentares transformados, com uma variação de 16,8% (14,1% em outubro)», acrescenta o instituto.
A variação mensal do Índice de Preços no Consumidor (IPC) foi 0,3% (1,2% no mês precedente e 0,4% em novembro de 2021). A variação média dos últimos doze meses foi 7,3% (6,7% em outubro). Já o Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) português, segundo o INE, apresentou uma variação homóloga de 10,2%, inferior em 0,4 p.p. à do mês anterior e superior em 0,2 p.p. ao valor estimado pelo Eurostat para a área do Euro (em outubro, a taxa em Portugal tinha sido idêntica à da área do Euro). «Excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos, o IHPC em Portugal atingiu uma variação homóloga de 8,1% em novembro (8,0% em outubro), superior à taxa correspondente para a área do Euro (estimada em 6,6%), mantendo o perfil ascendente verificado nos últimos meses», explica o instituto. O IHPC registou uma variação mensal nula (1,1% no mês anterior e 0,3% em novembro de 2021) e uma variação média dos últimos doze meses de 7,5% (6,9% no mês precedente).Autor: Redação/Lusa