A Federação acusa o primeiro-ministro de não cumprir a promessa de integrar mais de 200 trabalhadores em abril passado, e diz também que foi António Costa, quando foi ministro da Administração Interna (2005 a 2007), quem extinguiu a carreira dos guardas-florestais.Orlando Gonçalves, dirigente da comissão executiva da Federação, disse recentemente que atualmente há 307 guardas-florestais em Portugal (130 no Norte, a região com mais efetivos), mas que há 25 anos havia cerca de mil, um número que a estrutura sindical, da CGTP, defende que deve ser reposto.
«O Governo continua, teimosamente, a recusar a atribuição dos suplementos de função e de escala aos guardas-Florestais do SEPNA/GNR, perpetuando a injustiça resultante de estes terem deveres específicos e funções idênticas às dos militares da GNR adstritos ao SEPNA, mas remunerações que, em média, são 350 euros mais baixas que as daqueles», diz a Federação em comunicado.O Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) da GNR tem como missão zelar pelo cumprimento da lei no que se refere à conservação e proteção da natureza e do meio ambiente. Segundo a Federação o Governo não aceita incluir os suplementos remuneratórios aos guardas-florestais, que era uma forma de acabar com a discriminação. «Depois de conseguirmos alcançar o fim da extinção da carreira, precisamos de prosseguir a luta pelo direito aos suplementos remuneratórios», diz o comunicado.
Autor: Redação