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Governo decreta serviços mínimos na greve da Direção-geral de Alimentação e Veterinária

Governo decreta serviços mínimos na greve da Direção-geral de Alimentação e Veterinária
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Publicado em 18 de dezembro de 2022, às 09:10

A greve decorre entre segunda-feira e 30 de dezembro.

O Governo decretou este sábado o cumprimento dos serviços mínimos dos trabalhadores em funções públicas que trabalham na inspeção sanitária na Direção-Geral da Alimentação e Veterinária (DVAG) na greve que decorre entre segunda-feira e 30 de dezembro.

«Importa transmitir tranquilidade aos portugueses. Os serviços mínimos estão garantidos durante o período de greve e os matadouros vão estar a funcionar», declarou a ministra da Agricultura e Alimentação, Maria do Céu Antunes, citada no comunicado. A nota de imprensa acrescenta que no que se refere à execução de serviços mínimos, «estão garantidos os procedimentos que têm que ver com bem-estar animal, catástrofes e abates sanitários».

Convocada pela Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais, a greve visar exigir do Governo a revisão da carreira de inspeção veterinária, a criação da carreira de inspeção sanitária e a integração na nova carreira de todos os trabalhadores com as funções correspondentes, bem como a melhoria das suas condições de trabalho, no que toca a horários, duração de trabalho e transportes em serviço.

Na reação ao anúncio da paralisação, a Associação Portuguesa dos Industriais de Carnes (APIC) avisou na sexta-feira que pode não haver carne no Natal: «Com esta greve dos médicos veterinários a ocorrer neste período festivo, ou não teremos abates suficientes para colocar nas nossas mesas o leitão ou o cabrito, ou teremos que adquirir carne oriunda dos matadouros de Espanha».

A ministra da Agricultura afirmou que o ministério “está, como sempre esteve, absolutamente disponível para dialogar com todos os sindicatos sobre esta questão, numa altura em que estão a ser preparados os procedimentos concursais para dar resposta a este requisito de atividade”.


Autor: Redação/Lusa