No webinar “O Futuro do Trabalho” organizado pelo Parlamento Europeu, o eurodeputado José Manuel Fernandes defendeu que o direito a “desligar” tem de existir independentemente do teletrabalho. O responsável considerou que com esta forma de trabalhar há uma poupeança em termos ambientais, sugerindo a criação de modelos híbridos na defesa da dos trabalhadores e da saúde mental.
«Há aproveitamentos que são inaceitáveis e aí a legislação é essencial», acrescentou.
José Manuel Fernandes destacou que há agora vários desafios que se colocam como a destruição de de muitos empregos e a criação de outros.
A eurodeputada Sandra Pereira defendeu que os trabalhadores não conseguem desligar porque as casas passaram a ser os locais de trabalho. Acrescentou ainda que há um aumento das despesas e que a conciliação da vida familiar e profissional complicou-se porque não há limites de onde é o escritório e o espaço de lazer. A responsável salientou que não se estão cumprir os horários de trabalho, «uma conquista de séculos».
Já a eurodeputada Maria Manuel Leitão Marques afirmou que o futuro do trabalho não pode ser «desregrado» porque vai castigar os do costume: os trabalhadores.
[Notícia completa na edição impressa de amanhã do Diário do Minho]
Autor: Ana Marques Pinheiro
Eurodeputados alertam para exploração dos trabalhadores em teletrabalho
Publicado em 03 de maio de 2021, às 16:19