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É de Barcelos o cabeça de lista às Europeias do MAS

É de Barcelos o cabeça de lista às Europeias do MAS
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Publicado em 13 de março de 2019, às 11:50

Vasco Santos, de 46 anos, é assistente operacional do Hospital de Barcelos há 25.

Vasco Santos, assistente operacional no hospital de Barcelos, é o cabeça de lista do partido Movimento Alternativa Socialista (MAS) às eleições europeias, marcadas para 26 de maio, disse à Lusa o próprio. O candidato do MAS tem 46 anos e é assistente operacional no hospital de Barcelos há 25 anos.
«Quem escolheu foi o conjunto do partido e eu aceitei essa responsabilidade», afirmou, assumindo que o objetivo é que esta seja uma «candidatura que fale para os trabalhadores e seja a voz dos trabalhadores».
Além de fazer parte da direção do partido, que se formalizou em 2013, Vasco Santos também é dirigente sindical no Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Norte. Vasco Santos será o primeiro candidato de uma lista que será paritária. «Metade da lista irão ser mulheres», afirma.
Apontando que «nos primeiros cincos lugares deverão estar três mulheres, em princípio», o candidato ressalvou que «a lista ainda está a ser ordenada».
Questionado sobre resultados esperados, Vasco Santos assumiu que «é sempre um bocado complicado» fazer uma projeção, porque «é difícil prever» como é que o partido se irá sair nas eleições de onde sairão os próximos 21 eurodeputados portugueses. O objetivo principal, referiu, é «passar a mensagem de que é preciso uma Europa diferente, uma Europa para os pobres e não só para os ricos».
A candidatura do MAS assume-se como «anticapitalista, feminista, antirracista, anti-homofobia e de classes».
«Defendemos uma sociedade de facto diferente da que temos», afirmou, vincando que «é necessário construir uma Europa diferente», por forma a melhorar as «condições de vida para quem vive na Europa». O MAS quer também uma «Europa sem muros nem austeridade», sem precariedade e «mais solidária», e que «deixe de fechar a porta aos migrantes», acrescentou o cabeça de lista. Em comunicado, o partido salienta que é necessário «um projeto europeu determinado em combater os privilégios das elites, como forma de defender os direitos laborais e democráticos de quem vive do seu trabalho, empenhado na defesa e controlo público dos setores estratégicos, nomeadamente da banca» e «decidido a defender direitos iguais».
O MAS defende ainda «uma total transição energética até 2035».
«Esta solução não virá da direita nem da extrema-direita conservadoras e negacionistas de muitos destes problemas sociais. Só através da mobilização da maioria será possível construir um sistema diferente do atual capitalismo», lê-se na nota.
Autor: Redação / NC