Em comunicado, a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) indicou que “foi confirmado um novo foco de gripe aviária de alta patogenicidade (GAAP) pelo Instituto Nacional de Investigação Agrária, em exploração de perus, em Óbidos”.
No início de dezembro, já tinha sido detetado um foco de gripe das aves numa exploração caseira em Palmela, Setúbal.
O plano de contingência já foi ativado e as medidas de controlo estão a ser implementadas, nomeadamente, a inspeção do local e a “eliminação dos animais afetados”.
As explorações pecuárias nas zonas de proteção e de vigilância em redor do foco de infeção também foram inspecionadas.
Segundo a mesma nota, os detentores das explorações foram indemnizados pelo abate dos animais.
A DGAV lembrou que não existem evidências de que a gripe aviária seja transmitida para os humanos através do consumo de alimentos, como carne de aves de capoeira ou ovos.
“Na origem da doença estará a regular migração de aves selvagens na Europa, provenientes da Ásia e do leste da Rússia, que têm permitido a circulação viral e a sua transmissão a longas distâncias”, adiantou.
Face à “situação epidemiológica atual”, a DGAV defendeu ser importante cumprir as regras de biossegurança, assim como as boas práticas de produção avícola, evitando contactos entre aves domésticas e selvagens.
Devem ser cumpridos os procedimentos de higiene das instalações, equipamentos e materiais e mantida uma observação “diária e atenta” das aves de capoeira, incluindo os consumos de água, alimentos e os índices produtivos.
Autor: Redação/Lusa