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Desempregados inscritos no IEFP descem 9,5% em janeiro para 322 087

Desempregados inscritos no IEFP descem 9,5% em janeiro para 322 087
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Publicado em 20 de fevereiro de 2023, às 16:59

Foi o segundo mês de janeiro com o valor mais baixo nos últimos 30 anos.

O número de desempregados inscritos no Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) caiu 9,6%, no primeiro mês do ano, para 322 087 pessoas, tratando-se do segundo mês de janeiro com o valor mais baixo dos últimos 30 anos, anunciou o Governo esta segunda-feira.

Segundo comunicado do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, “o número de desempregados inscritos no IEFP em janeiro (322 087 pessoas) foi o segundo mês de janeiro mais baixo, nos últimos 30 anos, registando uma diminuição de 9,5% (-33 782 pessoas) face a janeiro de 2022”. No entanto, comparativamente ao mês anterior, o número de desempregados aumentou 4,9%, o que representa um acréscimo de 15 082 pessoas.

Já o desemprego jovem, em janeiro, registou também o segundo valor mais baixo, naquele mês, desde que há registo, com uma diminuição de 6,4% (-2 421 jovens), face a janeiro de 2022.

No primeiro mês deste ano, havia, segundo o Governo, 35 397 jovens em situação de desemprego e a percentagem do desemprego jovem (11%) face ao desemprego total manteve-se em linha com a registada no mês homólogo (10,6%). Quanto ao desemprego de longa duração, registou-se uma diminuição de 29%, face a janeiro de 2022 (-50.477 pessoas).

Da mesma forma, a percentagem do desemprego de longa duração (38,5%) face ao desemprego total também baixou, comparativamente à registada no mês homólogo (49%). Em janeiro, estavam em situação de desemprego de longa duração 123 864 pessoas, um aumento de 1,8% face ao mês anterior (+321 pessoas).

Por regiões, verificaram-se descidas em termos homólogos em todo o país, exceto no Alentejo, com destaque para a redução de 12,5% na região de Lisboa. A nível setorial, em termos homólogos, registaram-se descidas nos setores Secundário (-8,6%) e Terciário (-9%) e uma subida no setor Agrícola (+2,3%).


Autor: Redação/Lusa