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Covid-19. Índice de transmissão do vírus ultrapassa o limiar de 1 em Portugal

Covid-19. Índice de transmissão do vírus ultrapassa o limiar de 1 em Portugal
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Publicado em 22 de setembro de 2022, às 17:58

Já a média de infeções subiu ligeiramente para os 2 642 casos diários.

O índice de transmissibilidade (Rt) do coronavírus SARS-CoV-2 ultrapassou o limiar de 1 em Portugal. O Rt está agora nos 1,03 e a média de infeções subiu ligeiramente para os 2 642 casos diários, indica o Instituto Ricardo Jorge (INSA) no relatório semanal sobre a Covid-19.

Segundo o documento, o valor médio do Rt - que estima o número de casos secundários de infeção resultantes de cada pessoa portadora do vírus – aumentou dos 0,98 para os 1,02 a nível nacional, chegando aos 1,03 na última sexta-feira. O Instituto refere ainda que o número médio de casos diários a cinco dias passou dos 2 468 para os 2 642 a nível nacional (2 477 no continente), apesar de continuar a ser um dos valores mais baixos de contágios registados ao longo deste ano.

A nível regional, os dados divulgados indicam que o Rt é de 0,98 no Centro, enquanto as restantes seis regiões estão com este indicador acima do limiar de 1, mais duas do que na semana anterior. O Norte apresenta um Rt de 1,03, Lisboa e Vale do Tejo de 1,03, o Alentejo de 1,04, o Algarve de 1,07, os Açores de 1,18 e a Madeira de 1,33.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) atualizou na última semana a orientação sobre as medidas de saúde pública relacionadas com a pandemia de Covid-19, recomendando o uso de máscara nas farmácias, nos transportes públicos e nos aeroportos, terminais marítimos e redes de metro e de comboio, tendo em conta a «atual situação epidemiológica e a melhor evidência científica». A recomendação surgiu cerca de três semanas após o Governo ter decretado o fim da obrigatoriedade do uso de máscara nos transportes públicos de passageiros, em táxis e TVDE e aviões.

Segundo a orientação, mantém-se o uso obrigatório de máscara em estabelecimentos de serviços de saúde, em estruturas residenciais ou de acolhimento ou serviços de apoio domiciliário para populações vulneráveis, pessoas idosas ou pessoas com deficiência, bem como unidades em unidades Rede Nacional de Cuidados.


Autor: Redação/Lusa