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Conferência em Loures evoca vítimas e bombeiros envolvidos nas cheias de 1967

Conferência em Loures evoca vítimas e bombeiros envolvidos nas cheias de 1967
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Publicado em 25 de novembro de 2017, às 11:34

A intempérie causou mais de 500 mortos na Grande Lisboa, a maior tragédia de que há memória em Portugal e que contou com a mobilização de bombeiros e seis mil estudantes universitários.

No dia em que se assinalam 50 anos das cheias de 1967, que vitimaram mais de 500 pessoas na Grande Lisboa, a Câmara Municipal de Loures organiza uma conferência para homenagear vítimas e bombeiros envolvidos na catástrofe.

A cerimónia, organizada pela Câmara Municipal de Loures e pela Associação dos Operacionais e Dirigentes dos Bombeiros Portugueses – Reviver Mais, terá lugar no Palácio Marqueses da Praia, a partir das 15:00.

Na noite do dia 25 para 26 de novembro choveu o que deveria ter chovido num ano. As ruas transformaram-se em rios, as casas inundaram-se, algumas desmoronaram outras foram arrastadas, os meios de transporte pararam e não havia comunicações, escrevia a imprensa na altura.

Lisboa, Olival Basto (Loures), Pontinha (Loures), Odivelas (Loures), Barcarena (Oeiras), Colares (Sintra), Alverca (Vila Franca de Xira), Alhandra (Vila Franca de Xira), Alenquer e Queluz (Sintra) foram as regiões mais afetadas, mas foi na localidade de Quintas, no concelho de Vila Franca de Xira, que a tragédia teve uma dimensão mais devastadora com a morte de mais de um terço da sua população.

“Foi uma tragédia que tentou ser ocultada na altura pelo Estado Novo e que deixou marcar muito profundas nos habitantes de toda a Grande Lisboa, nomeadamente aqui nos habitantes do concelho de Loures”, sublinhou à agência Lusa Gonçalo Caroço, responsável pela organização do evento por parte da Câmara Municipal de Loures.


Autor: Lusa