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Chuvas e ventos fortes de hoje até sábado

Chuvas e ventos fortes de hoje até sábado
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Publicado em 18 de dezembro de 2019, às 12:59

O continente português vai ser afetado a partir da tarde de hoje e até sábado por chuvas e ventos fortes, sendo quinta-feira o «dia mais gravoso», disse hoje fonte do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA). «A depressão Elsa [que está a atingir os Açores esta semana] está muito a norte do território do continente. O que vai afetar mais diretamente o estado do tempo é a passagem de umas ondulações frontais associadas a uma depressão complexa da qual faz parte a Elsa», começou por explicar o meteorologista Ricardo Tavares, do IPMA. Em declarações à Lusa, Ricardo Tavares adiantou que o vento será «moderado a forte e muito forte nas terras altas, com ventos de 95 a 100 quilómetros/hora».
«O dia mais gravoso em termos de vento e precipitação será o de quinta-feira», explicou o meteorologista, adiantando que a situação irá manter-se nos próximos três a quatro dias, com «vento muito intenso, precipitação forte e persistente».
«Prevê-se ainda agitação [marítima] forte também na costa ocidental e amanhã também a costa sul do Algarve será afetada com ondas de sudoeste de quatro a cinco metros», acrescentou. De acordo com Ricardo Tavares, foram emitidos avisos amarelos (o terceiro mais grave) para todo o território do continente, tendo em conta a precipitação e a agitação marítima esperadas Para as regiões Norte e Centro estão emitidos avisos laranja (o segundo mais grave), que serão atualizados consoante o estado do tempo o exija. A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil emitiu hoje um aviso à população por causa do agravamento das condições meteorológicas, com precipitação forte e persistente, vento forte nas terras altas e agitação marítima forte em toda a costa. No aviso à população, a Proteção Civil alerta para a possibilidade de "inundações rápidas em meio urbano, por acumulação de águas pluviais ou insuficiências dos sistemas de drenagem", e "inundações por transbordo das linhas de água nas zonas historicamente mais vulneráveis".
Autor: Redação