twitter

Bombeiros voluntários consideram «desrespeito» falta de pagamento de setembro

Bombeiros voluntários consideram «desrespeito» falta de pagamento de setembro
Fotografia

Publicado em 20 de outubro de 2019, às 19:06

Está por regularizar ainda dívidas relativas a despesas feitas em 2018 e 2019.

A Associação Portuguesa dos Bombeiros Voluntários (APBV) considerou hoje «um total desrespeito» que os operacionais que integraram o dispositivo de combate a incêndios florestais continuem sem receber as comparticipações financeiras de setembro. «Terminada a fase reforçada nível IV do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR) 2019, constatamos com muita preocupação que a maioria dos bombeiros voluntários que incorporaram o DECIR não receberam as compensações previstas referentes ao mês de setembro», refere a APBV num comunicado assinado pelo presidente Rui da Silva. A associação lamenta que a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) não tenha avançado com qualquer justificação, considerando esta situação um «total desrespeito» pelos bombeiros voluntários que durante a fase mais crítica do dispositivo de combate a incêndios «contribuíram para o seu sucesso».
Os bombeiros voluntários que integram o DECIR recebem da ANEPC a comparticipação financeira de 50 euros por dia.
A APBV avança que pediram uma reunião «com caráter de urgência ao ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita» para a resolução deste problema. Na última quinta-feira também o PSD questionou o Ministério da Administração Interna sobre a falta de pagamento dos honorários de setembro aos bombeiros voluntários que integram o dispositivo de combate a incêndios, considerando tratar-se do “maior desrespeito”. A Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) também já tinha avançado que os milhares de operacionais envolvidos no DECIR ainda não receberam as compensações de setembro. Além da falta de pagamento aos bombeiros, a Proteção Civil tem também por regularizar as dívidas às associações humanitárias relativas a despesas feitas em 2018 e 2019 no combate a incêndios florestais, como refeições, combustíveis e reparações de viaturas, segundo a LBP, que não adianta o valor da dívida, falando apenas em milhares de euros.
Autor: Redação