Esta campanha pretende minorar as dificuldades vividas pelos alunos e docentes num país em guerra há mais de mil dias e é apoiada em Portugal pelo Secretariado Nacional da Educação Cristã (SNEC) e pela Associação Portuguesa de Escolas Católicas.
“Caros amigos e educadores de Portugal, peço-vos um pequeno favor neste Natal. Fazei-nos chegar uma pequena prenda, uma pequena contribuição que possa contribuir para melhorar a situação que vivemos, nós os estudantes e os professores da Ucrânia”, apelou o padre Petro Mayba, delegado das Escolas Greco-Católicas da Ucrânia, numa mensagem divulgada pelo SNEC.
Este secretariado revela que a angariação de fundos serve, numa primeira fase, para organizar “campos de férias para alunos e professores nas zonas de recreio das montanhas”, contribuindo para restabelecer, “dentro do possível, relações e estados de saúde psíquica” afetados pelo conflito entre a Rússia e a Ucrânia.
Na Ucrânia existem 22 escolas católicas que sofreram grande destruição com a guerra.
“Muitos alunos continuam somente com aulas à distância, sem se encontrarem. Muitos estão com marcas profundas deste conflito e temos procurado ajudar os mais novos a vários níveis, quer material, quer psicológico e espiritual”, adiantou o sacerdote ucraniano.