“Neste quadro, com esta disponibilidade, quem votar contra o Orçamento do Estado só o fará se tiver mesmo a intenção de derrubar o Governo e isso deve ficar claro”, defendeu Nuno Melo, no encerramento das jornadas parlamentares conjuntas do PSD e CDS-PP, na Assembleia da República.
Perante uma plateia na qual estava o primeiro-ministro, Luís Montenegro, além de vários ministros do Governo minoritário dos dois partidos, o líder centrista afirmou que a votação do Orçamento do Estado permite três opções.
“O voto a favor e abstenção não significam que as oposições concordam integralmente com a visão programática do Governo, mais ainda quando o Governo tem total disponibilidade para negociar e acolher propostas das oposições”, afirmou.
Neste contexto, Nuno Melo argumentou que “não será qualquer discordância sobre o Orçamento” que justificará um voto contra.
“Será mesmo porque quem votar contra quem derrubar o Governo e trazer para Portugal uma crise política e isso tem que ficar claro”, insistiu.