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PSP regista mais acidentes este ano, mas menos mortos e feridos graves

PSP regista mais acidentes este ano, mas menos mortos e feridos graves
Fotografia DR

Agência Lusa

Agência noticiosa

Publicado em 23 de junho de 2024, às 10:56

A PSP adiantou que entre 1 de janeiro e 31 de maio houve 22.708 acidentes rodoviários, mais 234 do que no mesmo período em 2023.

Os acidentes rodoviários aumentaram nos primeiros cinco meses do ano, comparativamente ao período homólogo de 2023, mas o número de mortos e feridos graves diminuiu, adiantou este domingo a Polícia de Segurança Pública (PSP).

Em comunicado, a PSP adiantou que entre 1 de janeiro e 31 de maio houve 22.708 acidentes rodoviários, mais 234 do que no mesmo período em 2023. Desses acidentes resultaram 31 mortos, menos cinco do que o ano passado, e 277 feridos graves, também menos cinco comparativamente a 2023, especificou. Em contrapartida, o número de feridos leves aumentou de 6.646 para 6.737.

Em matéria de fiscalização rodoviária, e nesse mesmo período, a PSP realizou de norte a sul do país 10.485 operações, tendo fiscalizado 294.203 condutores. No total foram registadas 80.419 contraordenações, o que equivale a uma média de mais de 16.000 infrações por mês. Destas, 13.301 foram por excesso de velocidade, o que corresponde a 16,5% do total das infrações. Os polícias efetuaram ainda 86.474 testes de alcoolemia dos quais resultaram 1.451 autos de contraordenação por condução sob o efeito do álcool.

Nestas ações de fiscalização rodoviária, a PSP contabilizou 7.822 infrações por falta de inspeção periódica obrigatória, 2.497 por falta de seguro de responsabilidade civil, 2.092 por uso do telemóvel durante a condução, 1.074 por falta do uso do cinto de segurança e 446 por falta do uso de sistemas de retenção (cadeirinhas). “A PSP apela a todos os condutores para que conduzam em segurança, adaptando a sua condução às condições meteorológicas e ao estado da via”, insistiu.

Esta força policial recordou que os “comportamentos irresponsáveis na estrada” não colocam em perigo apenas a vida de quem conduz, mas de todos os utentes. “Só com uma condução responsável e segura por parte de todos os utilizadores das rodovias será possível diminuir a sinistralidade”, concluiu.