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Professor da UMinho entra hoje em funções como administrador da AICEP

Professor da UMinho entra hoje em funções como administrador da AICEP
Fotografia DR

Agência Lusa

Agência noticiosa

Publicado em 04 de junho de 2024, às 12:45

De acordo com a Resolução do Conselho de Ministros (RCM)

A nova administração da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), liderada pelo professor e consultor Ricardo Arroja, entra hoje em funções, de acordo com a Resolução do Conselho de Ministros (RCM).

A RCM n.º 70/2024, hoje publicada em Diário da República, a qual dissolve a anterior administração liderada por Filipe Santos Costa e nomeia a nova, "produz efeitos no dia 04 de junho de 2024".

A AICEP passa assim, a partir de hoje, a ser liderada por Ricardo Arroja, professor convidado na Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho desde 2018, em disciplinas de economia bancária e financeira e de comércio internacional.

Licenciado em Gestão pela Faculdade de Economia da Universidade do Porto, com título de especialista em Finanças, Banca e Seguros, é também doutorado em Ciências da Administração pela Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho.

Entre 2015 e 2021, foi membro da direção nacional da Ordem dos Economistas, e "conta também com extensa experiência como consultor em assuntos relacionados com finanças empresariais e banca, e como consultor de organizações internacionais multilaterais, como a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) e a Organização Internacional do Trabalho (OIT), em matérias de políticas públicas", lê-se na RCM.

A RCM estabelece ainda que Francisco Miguel Pinheiro Catalão "exerce funções como vogal executivo com o pelouro financeiro".

Francisco Pinheiro Catalão é doutorado em gestão, mestre em finanças e licenciado em Economia e tem uma pós-graduação em análise financeira.

Era desde 2012 diretor da área de tesouraria na Novabase/Celfocus, onde é responsável pelas atividades globais de tesouraria, incluindo a coordenação das relações com a banca e das atividades de financiamento e gestão de risco cambial. Entre 2010 e 2012, desempenhou funções similares na TIMWE.

Entre as várias funções desempenhadas, Catalão foi assessor do Secretário de Estado da Saúde no XV Governo Constitucional.

Integra ainda a administração da AICEP Maria Madalena de Sousa Monteiro Oliveira e Silva, licenciada em Direito pela Faculdade de Direito de Lisboa, Universidade Clássica de Lisboa, mestrado em Direito Internacional Público pela Universidade de Direito, de Economia e de Ciências Sociais de Paris (Paris II), pós-graduação em Direito Comunitário no Colégio da Europa, Bruges (Bélgica) e curso de Gestão para Executivos, Universidade Católica Portuguesa.

Exercia funções de assessora do Conselho de Administração da AICEP desde janeiro de 2024, tendo, de junho a dezembro de 2023 desempenhado o cargo de secretário-geral da mesma entidade. Entre abril de 2017 e junho de 2023 foi administradora executiva da AICEP, com responsabilidades nas áreas jurídica, financeira, incentivos ao investimento e à internacionalização, custos de contexto e apoio comercial às empresas.

Joana Gaspar é outro dos nomes que compõem o órgão e era até à data coordenadora do Centro de Estudos e Análises Estratégicas do Instituto Diplomático do Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal, tendo sido chefe da Divisão NATO na Direção de Serviços de Segurança e Defesa (2021-2022) e cônsul-geral de Portugal em Londres (2014-2018).

A completar a equipa está Paulo Rios de Oliveira, consultor de empresas nas áreas da gestão e comunicação e advogado desde 1990.

Foi deputado do PSD à Assembleia da República desde 2011, com exercício, entre outras, das funções de coordenador da Comissão de Economia e de vice-presidente de grupo parlamentar com a área da Economia.

O programa do XXIV Governo Constitucional "elege como desígnio robustecer o papel da diplomacia económica, através da AICEP", "reforçar os laços entre a AICEP e as embaixadas portuguesas, a rede das câmaras de comércio e indústria portuguesas e o Conselho da Diáspora para apoiar a estratégia de internacionalização e de atração de investimento estrangeiro, prevendo desde logo a revisão dos estatutos" da agência e a "definição de um novo modelo de financiamento para dar sustentabilidade, estabilidade e previsibilidade à gestão" da mesma, "bem como assegurar os recursos necessários à reorganização e reforço da sua rede externa e do regime contratual de investimento".

Neste âmbito, "dando cumprimento ao programa do Governo, cumpre dotar a AICEP de um Conselho de Administração com o perfil que responda aos desígnios consagrados, dissolvendo-se o atual órgão e nomeando um novo Conselho de Administração", lê-se na RCM.

Agora, a administração da AICEP tem de apresentar uma proposta de objetivos anuais para o mandato 2024-2026, a incluir nos contratos de gestão a celebrar, com a "máxima brevidade possível, de forma desmaterializada, através do Sistema de Informação do Setor Empresarial do Estado".