O partido ADN (Alternativa Democrática Nacional) promoveu uma conferência versando o Tratado Pandémico e as alterações ao Regulamento Sanitário Internacional (RSI) propostos pela OMS (Organização Mundial da Saúde), com o intuito de «esclarecer os portugueses e alertar para a real ameaça à autodeterminação e à soberania nacional». Com moderação de Anabela Cabo Morais, psicóloga clínica e conselheira nacional do ADN, aquela conferência contou com o testemunho do eurodeputado Christian Tehres e com as intervenções de Marta Silva Gameiro, primeira peticionária do referendo à adesão de Portugal ao Tratado Pandémico, Gabriel Branco, médico e presidente do Conselho Nacional do ADN, e Margarida Gomes de Oliveira, médica e conselheira nacional do ADN. Encerrou a conferência Joana Amaral Dias, psicóloga clínica e cabeça de lista às eleições europeias pelo partido ADN. Como referiu, entre outros, Margarida Gomes de Oliveira, «a OMS está com pressa e ambiciona transitar de organismo coordenador e consultivo para Autoridade de Saúde Supranacional, propondo-se ditar aos governos signatários como agir e que medidas impor aos cidadãos em futuras emergências sanitárias decretadas pela própria OMS», refere o partido, em comunicado. Segundo Margarida Gomes de Oliveira, «estamos perante um golpe de estado em câmara lenta que e apesar dos recuos nalgumas das emendas propostas, jamais poderá ser consentido». Portanto, Margarida Gomes de Oliveira defendeu, que «a solução para uma boa saúde global não é, nunca foi e jamais será a concessão de poder absoluto à OMS nem sequer sob emergência sanitária. A solução reside na educação, na prosperidade, na soberania e na autodeterminação das pessoas e das comunidades», refere o partido ADN na mesma nota.
ADN dedicou conferência ao Tratado Pandémico da OMS
Redação
Publicado em 01 de junho de 2024, às 14:16