"Com o Corno de África a entrar na sexta consecutiva estação de chuvas sem chuva, o desalojamento continua a aumentar, com milhões de pessoas da Somália, Etiópia e Quénia a tentarem sobrevier com poucas fontes de água, fome, insegurança e conflito", disse a porta-voz do ACNUR numa conferência de imprensa, em Genebra.
"Sem fim imediato à vista para uma das mais severas e longas secas na história, a ACNUR está a pedir 137 milhões de dólares para dar assistência a 3,3 milhões de refugiados e pessoas deslocadas internamente, que foram forçadas a fugir das suas casas em buscar de segurança e assistência, bem como para as comunidades locais afetadas", acrescentou.
No ano passado, o ACNUR recebeu menos de metade dos recursos financeiros necessários para responder a esta crise humanitária, disse a porta-voz, acrescentando: "Continuamos a pedir mais solidariedade global e apoio para proteger e ajudar as comunidades afetadas pela seca e assim salvar milhões de vidas".
O ACNUR planeia dar utensílios básicos às populações mais afetadas, incluindo abrigo de emergência e itens domésticos para os refugiados que pedem ajuda e chegam aos centros de assistência nestes três países, assim como verbas de subsistência para os mais vulneráveis.
Autor: Agência Lusa