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OMS mantém emergência internacional para o coronavírus SARS-CoV-2

OMS mantém emergência internacional para o coronavírus SARS-CoV-2
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Publicado em 18 de janeiro de 2022, às 17:38

A emergência internacional para o coronavírus SARS-CoV-2 declarada há quase dois anos, em 30 de janeiro de 2020.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) anunciou hoje que mantém a emergência internacional para o coronavírus SARS-CoV-2 declarada em 30 de janeiro de 2020, apesar de haver menos casos graves da doença covid-19. A situação de emergência para o novo coronavírus, que provoca a doença covid-19, mantém-se apesar de a atual vaga de infeções globais, com números recorde, não ser acompanhada por um aumento de mortes, uma vez que muitos novos casos são ligeiros, disse a OMS. O Comité de Emergência da OMS, que se reuniu durante mais de quatro horas em 14 de janeiro, aconselhou o diretor-geral da agência internacional, Tedros Adhanom Ghebreyesus, a manter o nível de alerta, tendo este aprovado a proposta, segundo um comunicado divulgado hoje. Presidido por Didier Houssin, o comité, que se reúne aproximadamente de três em três meses para analisar a evolução da pandemia, considerou que o risco global associado à covid-19 permanece elevado, devido em parte ao aumento de novas variantes do coronavírus SARS-CoV-2, como a Ómicron, que já é dominante no planeta. Entre as recomendações emitidas pelo comité na sua sexta reunião está o apelo para que a OMS acelere a investigação sobre a eficácia das vacinas e a duração da imunidade que elas proporcionam. Também sugere que as restrições às viagens internacionais devem ser limitadas e baseadas em provas, depois de o alerta da variante Ómicron, do passado mês de novembro, ter afetado novamente o tráfego aéreo global, o que não impediu a transmissão da nova estirpe do coronavírus. Dada a distribuição desigual das vacinas a nível mundial e as dúvidas sobre a sua eficácia em parar a transmissão, o comité insiste que os governos não devem exigir provas de vacinação aos viajantes internacionais. Os peritos da OMS acreditam que, embora as vacinas tenham perdido eficácia na prevenção da infeção e transmissão do coronavírus, ainda são eficazes na prevenção de formas graves da doença, incluindo casos fatais.
Autor: Redação/Lusa