Atualmente, nas cinco ilhas do Mar Egeu mais próximas da Turquia – Lesbos, Samos, Chios, Kos e Leros – o número de migrantes “ultrapassou os 20.000, o que corresponde a um aumento de 17% em poucas semanas”, frisou o responsável pela política migratória do novo governo conservador.
O aumento é especialmente acentuado em Lesbos, principal porta de entrada durante a crise migratória de 2015, prosseguiu, precisando que só na última sexta-feira chegaram à ilha seis embarcações com cerca de 250 migrantes cada uma.
Koumoutsakos disse que foi identificado um novo “corredor” dos traficantes entre a ilha grega de Samotrácia, no norte do Egeu, e a cidade de Alexandropólis, no noroeste da Grécia continental, perto da fronteira com a Turquia.
O ministro sublinhou que a Grécia se confronta com “uma equação muito difícil”, sendo “um país na linha da frente, que é uma fronteira externa da União Europeia”.
A Grécia “esgotou as suas capacidades nesse plano [e] espera com impaciência uma cooperação eficaz entre a Comissão Europeia e os Estados-membros”, disse, exigindo, noutro passo, “uma aplicação eficaz do acordo UE-Turquia”, concluído em 2016 para limitar as travessias do Mar Egeu.
Autor: Lusa