No discurso de abertura da 29.ª Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP29), que vai decorrer até dia 22, Stiell lançou já alguns recados aos participantes.
“Devemos (…) abandonar a ideia de que o financiamento climático é caridade. Uma nova e ambiciosa meta de financiamento climático é do interesse de todas as nações, incluindo as maiores e mais ricas”, disse Stiell.
O chefe da ONU para o clima apelou para que os países mostrem que a cooperação global não está paralisada.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou na quinta-feira para o facto de as alterações climáticas estarem a deixar as pessoas doentes, indicando que agir rapidamente é “uma questão de vida ou de morte”.
A Europa é, atualmente, “o continente que regista o aquecimento mais rápido”, segundo um relatório da Agência Europeia do Ambiente.
A COP29 deverá ser marcada pelas negociações do chamado “novo objetivo quantificado coletivo” (NCQG na sigla em inglês) de financiamento para a ação climática.
Pretende-se estabelecer um novo valor da ajuda financeira Norte-Sul para a luta e adaptação às alterações climáticas, depois de na conferência do ano passado os países terem concordado com uma transição para o abandono dos combustíveis fósseis nos sistemas energéticos e em triplicar a capacidade das energias renováveis até 2030.