Após o desaire no terreno do FC Porto (2-0) e o empate caseiro com o Desportivo de Chaves (0-0), a formação vizelense, 10.ª classificada, quer regressar aos triunfos na visita ao Estádio Cidade de Barcelos, onde vai defrontar um adversário que, apesar do 14.º lugar, venceu quatro dos últimos sete jogos para o campeonato, tendo apresentado “uma dinâmica ofensiva muito interessante”.
“Vamos ter um jogo difícil. O adversário está a ganhar algum protagonismo e solidez. Tem uma vitória fora, que lhe dá algum conforto. Vai ser um jogo interessante, entre duas equipas que gostam de ter bola. Queremos os três pontos”, disse, na antevisão ao duelo marcado para as 20:15.
O técnico frisou mesmo que a equipa de Barcelos, a seu ver formada por “jogadores de qualidade”, atravessa a “melhor fase” no campeonato, com “solidez” e um “conforto” proporcionado pela mais recente vitória fora de portas, perante o Famalicão (1-0).
Tulipa avisou, porém, que o Vizela se vai deslocar a Barcelos com a “intenção de atacar”, até para aproveitar as “dificuldades” que, a seu ver, o conjunto treinado por Daniel Sousa sente no momento do jogo “sem bola”.
Mesmo sem poder contar no meio-campo com os lesionados Raphael Guzzo, titular em 17 jogos do campeonato, e Samu, presente no ‘onze’ por 19 vezes na edição 2022/23 da I Liga, o ‘timoneiro’ afirmou que o Vizela está preparado para aplicar os “princípios coletivos” trabalhados durante a semana de treinos, independentemente dos elementos utilizados.
A propósito do elogio proferido, na segunda-feira, pelo presidente do conselho de administração da SAD do Vizela, Joaquim Ribeiro, a dar conta do seu “excelente trabalho”, Tulipa realçou que é preciso atingir a manutenção na I Liga, com 34 ou 35 pontos, para confirmar esse elogio.
“Temos de garantir os objetivos para esta instituição, que bem os merece. Temos de alcançar o mais rapidamente possível o objetivo desta temporada, a manutenção, para depois estabelecermos outros objetivos”, afirmou.
Autor: Redação/Lusa